Domingos Paula defende retomada de processo para construção de nova sede da Câmara Municipal
O vereador Domingos Paula (PV) defendeu na tribuna, na sessão desta terça-feira (19.nov), a retomada do projeto para construção de uma sede para a Câmara Municipal de Anápolis, sem custos para os cofres públicos, nos moldes do que foi feito pelo Ministério Público na cidade.
Recentemente foi feito um chamamento público que culminou na escolha de uma empresa que iria fazer o prédio e posteriormente alugá-lo para o Poder Legislativo por 30 anos. Mas antes mesmo de iniciar os trabalhos ela acabou desistindo da parceria.
“O clamor das ruas é para que o senhor retome esse projeto”, disse Domingos ao presidente Leandro Ribeiro (PTB).
Domingos disse que inicialmente achava que se deveria esperar passar o ano político (2020), mas depois ele fez reflexão. “A Câmara não é construída para o vereador de hoje, mas para a cidade, para aqueles que vão chegar aqui nessa Casa no futuro”.
Diante desse entendimento, o vereador defendeu a abertura de um novo chamamento, inclusive com a ideia já ventilada pelo presidente de reduzir o tamanho do estacionamento no projeto, abaixando custos e abrindo a possibilidade para que mais empresas entrem na concorrência.
“E quem se posicionar contra que apresente o rosto para a sociedade e diga os motivos”, comentou Domingos. Ele argumentou a urgência do projeto, pois a sede atual não tem acessibilidade, por exemplo. “Se hoje vir aqui nessa Casa uma pessoa cadeirante, muitos gabinetes não lhe dão acesso, inclusive o gabinete da presidência”.
Domingos presidiu a comissão que levantou as demandas para o projeto da nova sede, ao lado dos vereadores Pastor Elias (PSDB), Luzimar Silva (PMN), João da Luz (PODE), Teles Júnior (PMN), Wederson Lopes (PSC), João Feitosa (PTB) e Lisieux José Borges (PT).
O vereador do PV fez uma analogia ao falar sobre o cancelamento do projeto. “O pugilista cai no ringue, mas antes de 10 segundos ele levanta e segue a luta. Levantamos porque a maioria da população nos pediu isso. Porque as pessoas entenderam que a nova sede não tem dinheiro público. E esse esqueleto aqui do lado gastou R$ 7 milhões. Com esse mesmo dinheiro a empresa vai construir um prédio completo com 35 gabinetes”.
Segundo Domingos, o que se escuta é que tem pessoas que ficam preocupadas dos nomes da Mesa Diretora ficarem marcados na história da cidade, pois são vereadores que estão trabalhando para dar uma sede digna ao Poder Legislativo sem nenhum custo, apenas pagando um aluguel que já é pago hoje, em imóveis que não atendem os vereadores e a população.