Cleide Hilário diz que sofreu ataques após denunciar violência de gênero
Em discurso na tribuna, na sessão desta segunda-feira (20.mai), a vereadora Cleide Hilário (Republicanos) disse que sofreu ataques anônimos após se manifestar sobre a violência de gênero sofrida pela pré-candidata Eerizania Freitas (União Brasil).
“Semana passada trouxemos denúncia dessa violência política. Logo após vieram tentar colocar uma mordaça na minha boca. Não sou mulher de fugir de luta. Sei muito bem o que defendo, e defendo as mulheres”, destacou.
Cleide lembrou que desde 2020, assim que venceu a eleição, deixou claro que sua pauta na Câmara seria principalmente de defesa das mulheres. É dela a propositura que resultou na criação da Procuradoria Especial da Mulher, órgão presidido pela vereadora atualmente. “Já atendemos várias mulheres e nunca tivemos medo. É trabalho prestado, é trabalho com acompanhamento”.
Cleide contou que na sexta-feira (17.mai) foi procurada por Eerizania Freitas, que pediu apoio da Procuradoria Especial da Mulher. “Ela nos procurou pedindo apoio e entramos com representação na Polícia Federal”.
“Quando falo em violência, falo das demais mulheres, que colocam o nome para um cargo político. Ou trabalha em empresa e também sofre violência. Vereadores também saíram em defesa da pré-candidata, como o presidente Dominguinhos do Cedro e Cabo Fred Caixeta, mas só eu fui atacada. Até quando isso vai acontecer?”, argumentou.
“Tentaram me amordaçar com mensagens anônimas no meu celular e também por rede social, mas vamos atrás. Quero frisar que sempre fomos muito bem acolhidas e respeitadas nessa Casa. A palavra de ordem é respeito. Quando ataca uma mulher, ataca todas”, completou.