Câmara participa da cerimônia de hasteamento das bandeiras na celebração dos 199 anos de Independência do Brasil

por Orisvaldo Pires publicado 07/09/2021 13h46, última modificação 07/09/2021 13h46
Câmara  participa da cerimônia de hasteamento das bandeiras na celebração dos 199 anos de Independência do Brasil

Câmara participa da cerimônia de hasteamento das bandeiras na celebração dos 199 anos de Independência do Brasil

Nesta terça-feira, feriado de Independência, durante a solenidade de hasteamento das bandeiras, no hall do Centro Administrativo, o presidente da Câmara de Anápolis, vereador Leandro Ribeiro (PP), comentou sobre a importância desta cerimônia cívica, “especialmente neste ano, devido a pandemia, também pelo momento marcado pelas manifestações em todo o país”. Segundo ele este ato cívico “nos desperta para o amor ao Brasil e nos dá esperança de dias melhores”.

A Câmara de Anápolis, além do presidente, foi representada no ato cívico pelo vice-presidente, vereador Domingos Paula (PV); e os vereadores Wederson Lopes (PSC) e Frederico Godoy (SD). Em função das restrições protocolares de combate à COVID-19 ainda está suspenso o tradicional desfile cívico militar do Dia da Independência. Assim o hasteamento dos pavilhões é o principal ato cívico que marca a data.

A cerimônia teve também as presenças ao prefeito Roberto Naves (PP); o vice prefeito Márcio Cândido (DEM); secretários municipais; o comandante do 3º Batalhão de Bombeiro Militar (3º BBM), coronel Ricardo Silveira Duarte; comandante da Ala 2, coronel aviador Gustavo Pestana Garcez; o comandante do 3º CRPM, coronel Paulo Roberto de Oliveira (estadual), além de dezenas de membros da Ala 2, 3º CRPM, 3º BBM, Tiro de Guerra e Companhia de Policiamento Especializado (CPE).

As bandeiras foram hasteadas pelo coronel aviador Pestana (nacional); o coronel Paulo Roberto (estadual), e pelo prefeito Roberto Naves (municipal). A Banda de Música da Ala 2 executou os hinos Nacional e da Independência.

Domingos Paula lembrou que desde 2009 participa do hasteamento das bandeiras no dia 7 de setembro, “a execução do hino nacional nos emociona e, como não temos o desfile, estamos aqui neste ato para representar os cidadãos anapolinos”. Wederson Lopes disse que, nesta data, é essencial “lutar para que a independência seja mantida”.

Frederico Godoy, que pela primeira vez participa do hasteamento na condição de vereador, ressaltou que esta cerimônia faz aflorar o sentimento patriótico. O vice-prefeito Márcio Cândido também lembrou que a celebração acontece em meio à pandemia e às manifestações, e prevê uma grande festa em 2022 quando será comemorado o bicentenário da independência do Brasil.

O prefeito Roberto Naves explicou que a cerimônia de hasteamento das bandeiras é uma Homenagem “à história do país, que nos orgulha”. Lembrou que o ato reúne representantes de todas as esferas do poder público “que trabalham pela população”. Sobre o dia de manifestações, disse que “o Executivo, o Legislativo e o Judiciário existem por causa do povo” e que “o povo é soberano”. Roberto Naves disse que a pandemia caminha para uma situação de controle e a vacinação avança. Neste contexto acredita que, em 2022, há esperanças de retorno do desfile cívico-militar nas comemorações do aniversário da cidade e do dia da Independência.

O coronel-aviador Pestana destacou a interação da Ala 2 com os poderes públicos e a iniciativa privada, “essa parceria é importante, a Ala 2 injeta R$ 25 milhões na economia local com pagamento de salários de seus colaboradores. O comandante do 3º Batalhão de Bombeiro Militar (3º BBM), coronel Ricardo Silveira Duarte comentou que o dia da Independência “traz mais reflexão, especialmente pelo momento que vivemos”. Para o comandante do 3º CRPM, coronel Paulo Roberto de Oliveira, o hasteamento das bandeiras tem um forte sentido cívico e enalteceu o significado do desfile cívico-militar na celebração da independência. 

A HISTÓRIA DA INDEPENDÊNCIA
A Independência, que rompeu a ligação com Portugal e consolidou o Brasil como nação independente, aconteceu por causa da possibilidade de recolonização do país. A elite econômica do país – nesse caso, a elite do Sudeste – não aceitava essa possibilidade porque afetaria seus interesses econômicos. Negociações estenderam-se durante 1820 e 1821, mas, a partir de 1822, o sentimento separatista começou a ganhar força.

O processo de independência do Brasil foi encabeçado pelo príncipe regente dom Pedro. À medida que a situação foi tornando-se irreconciliável, o príncipe foi convencido a liderar o processo de independência do Brasil. Em 7 de setembro de 1822, a situação mostrou-se insustentável, e o regente proclamou o grito da independência, às margens do Rio Ipiranga, na atual cidade de São Paulo.

A independência foi resultado de um processo de desgaste nas relações entre os colonos brasileiros, sobretudo da elite, com Portugal. Isso teve relação direta com a Revolução Liberal do Porto de 1820. Mas pode-se considerar que tudo começou com a transferência da família real portuguesa para o Brasil, em 1808.

Portugal acabou reconhecendo a independência do Brasil em 1824, depois que os ingleses mediaram um acordo entre brasileiros e portugueses. O Brasil, como nação independente, organizou-se como uma monarquia e dom Pedro foi aclamado e coroado como imperador do BrasilAssim, a partir de 1822, ele começou a ser chamado de dom Pedro I. (Fonte: Brasil Escola) 

 (Fotos: Leandro Lage / Diretoria de Comunicação e TV Câmara)