Câmara debate situação do Hospital de Urgências

por cma — publicado 14/08/2012 00h00, última modificação 08/06/2016 11h14
Vereadores criticaram o atraso de três meses na folha de pagamento dos servidores da instituição Os vereadores debateram, na sessão ordinária desta terça-feira (14/8), os prejuízos sofridos pelo Hospital de Urgências Dr. Henrique Santillo (Huana), em decorrência da demora na renovação do contrato entre a Fundação de Assistência Social de Anápolis (Fasa) e o Governo de Goiás. A Fasa é a mantenedora do Huana. Sem o contrato, a entidade não está recebendo os recursos mensais do Estado, provocando atrasos salariais. Servidores ameaçam uma paralisação.
 Câmara debate situação do Hospital de Urgências

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A vereadora Mirian Garcia (PSDB) disse que participou de reunião, nesta terça-feira (14/8), na Secretaria da Saúde do Estado de Goiás e reforçou que o atraso na folha de pagamento acontece pela demora na renovação do contrato. “Obtive informações nesta manhã de que os papéis estão na Procuradoria Geral do Estado [PGE] e que o repasse de mais de R$ 3 milhões deverá ser feito até amanhã [quarta-feira, 15/8]”, frisou a vereadora.

 

O vereador Mauro José Severiano (PDT) criticou o atraso no pagamento. Ele disse que “está indignado com a forma que o Governo de Goiás vem tratando a cidade de Anápolis”. Mauro ainda mencionou que não é possível entrar em contato com o secretário estadual de Saúde, Antônio Faleiros, comparando-o ao titular da Secretaria de Segurança Pública, João Furtado. “Nossas delegacias estão superlotadas, falta vagas no presídio e ninguém tem uma solução”.

 

O líder do prefeito, Sírio Miguel (PSB), apoiou a opinião de Mauro e reforçou que o prazo para que o Estado iniciasse as obras de construção do novo presídio se encerra nesta terça-feira. Sírio ainda mencionou a possibilidade de votação de uma moção de repúdio destinada ao secretário Faleiros pela situação do Huana.

 

A vereadora Gina Tronconi (PPS) informou que esteve no Hospital de Urgências conversando com os funcionários e que há um indicativo de greve caso o pagamento não seja efetuado até a próxima sexta-feira (17/8). “Nós vereadores temos que nos unir e fazer alguma coisa, conversar com o governador. Do jeito que está não pode ficar”.

 

Mirian Garcia retomou a palavra para afirmar que entende a colocação dos funcionários e “está do lado” do lado deles. A tucana finalizou a discussão reafirmando que “acredita que o problema se resolverá o mais rápido possível” e que o contrato será renovado por mais 36 meses. “Se o salário não entrar na conta até sexta-feira, os servidores têm razão em fazer greve. O povo está passando fome”, encerrou.

 

 

 

 

 

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