Banco pede mudança em lei e Jakson Charles abre diálogo com a participação de sindicato dos bancários
Diretor da entidade, Cláudio Gomes Pereira disse que os trabalhadores são taxativos contra a mudança. Segundo ele, é preciso se preocupar com a vida das pessoas e não com numerários.
O banco foi representado na reunião por quatro funcionários. Hugo Adorno, responsável pelas Relações Governamentais do Itaú Unibanco em Goiás esteve na Câmara, juntamente com Gedeon Fernandes, consultor de risco e segurança. De São Paulo, por videochamada, participaram Donizete Pereira (gerente de segurança das agências) e Gustavo Barbosa (responsável pelas relações sindicais).
Donizete justificou o pedido da instituição, alegando que nas agências de negócio não há movimentação de dinheiro, portanto não existe a necessidade de uma porta giratória. Inclusive, alegou o funcionário do Itaú Unibanco, o dispositivo de segurança acaba remetendo ao criminoso que naquele local tem dinheiro.
O gerente de segurança também argumentou que a porta giratória gera desconforto ao cliente em um ambiente em que ela não é necessária, se referindo às agências de negócio.
O vereador Jakson Charles ressaltou a importância do debate, algo inerente do ambiente legislativo, e comunicou que a partir dos posicionamentos, irá amadurecer o tema. Ele prometeu nova reunião com o Sindicato dos Bancários para levantar pontos positivos e negativos daquilo exposto pela instituição financeira.
“Quero frisar aqui que o sindicato também tem a preocupação de aumentar os negócios da cidade, pois a entidade compartilha de uma visão desenvolvimentista, de apoio às tecnologias. Fica claro que o Sindicato dos Bancários de Anápolis se preocupa com a segurança e com a manutenção dos empregos”, disse Jakson.
O vereador também falou da posição do banco, que busca reduzir gastos com a porta giratória e apresenta outros mecanismos de segurança.
“Vou sentar, ler e reler a proposta e estudar se há alguma possibilidade de se criar algo que garanta o que almeja as duas partes. É possível dialogar, nos reunirmos e expor pontos positivos e negativos, sem agonia ou atropelo. O que buscamos aqui é que as coisas aconteçam”, ressaltou Jakson.