Atentos às demandas da cidade, vereadores já protocolaram 112 requerimentos para as primeiras sessões

Em seu artigo 128, o Regimento Interno da Câmara de Anápolis define que requerimento é a proposição em que o vereador sugere medidas de interesse público, se manifestando sobre qualquer assunto da vida comunitária, no seu aspecto econômico, social, político e das atividades internas do Poder Legislativo.

Até essa terça-feira (21.jan), os vereadores já apresentaram 112 requerimentos para serem debatidos e votados nas primeiras sessões ordinárias de 2025. A tendência é que esse número aumente consideravelmente até o primeiro encontro em plenário, no dia 3 de fevereiro.

Já apresentaram requerimentos os vereadores Jakson Charles (PSB), Alex Martins (PP), Leitão do Sindicato (Avante), Ananias Júnior (Agir), Rimet Jules (PT), Jean Carlos (PL), João da Luz (Cidadania), Wederson Lopes (União Brasil), Policial Federal Suender (PL) e Reamilton do Autismo (Podemos).

A presença de equipes de tapa buracos em ruas específicas da cidade é a campeã de pedidos até agora, sendo tema em 46 requerimentos. Outro serviço público bem solicitado até o momento é a roçagem, com 20 proposituras. Ambos são justificados pela época do ano, já que as chuvas constantes provocam buracos em ruas sem drenagem – um problema histórico na cidade – e o mato cresce de maneira acelerada em lotes baldios.

Demandas na área do trânsito também aparecem, com pedidos de colocação de quebra molas, mudança de lombada eletrônica e implantação de sinalizações em vias da cidade. Os vereadores também estão atentos com os serviços de saneamento básico, cobrando da Saneago a instalação de redes de esgoto. Para a Equatorial, concessionária de energia elétrica, o pedido é na manutenção de postes.

Há também pedidos de troca de lâmpadas, implantação de praças, desassoreamento de córregos, limpeza do piso de feirões, construção de abrigos em pontos de ônibus, retirada de entulhos, desobstrução de bocas de lobo e distribuição de cestas básicas. O teor dos requerimentos confirma o diálogo dos vereadores com a comunidade, pois as demandas só chegam quando há disposição da autoridade em ouvir os moradores dos bairros.

Por isso, o requerimento também pode ser considerado como a ferramenta que mais materializa a demanda apresentada pela população às autoridades. De posse de reivindicações sobre serviços públicos ou obras, o vereador redige o documento, que depois de análise na Comissão de Constituição, Justiça e Redação (CCJR) é enviado para votação em plenário. Uma vez aprovado, ele segue para o órgão que pode resolver o problema, para as devidas providências.