Aprovado projeto de João da Luz que cria Dia Municipal das Comunidades Terapêuticas
A Câmara Municipal aprovou nesta segunda-feira (3.dez), em primeiro turno de votação, projeto de lei que institui no calendário oficial da cidade o Dia das Comunidades Terapêuticas ‘Antônio Clécio Pereira’, a ser comemorado anualmente em 26 de junho, com homenagens a personalidades que de dedicam ao trabalho de recuperação de dependentes químicos.
O autor da propositura, vereador João da Luz (PHS), falou na tribuna sobre a importância da criação da data. A partir da divulgação do trabalho dessas comunidades, virá à tona a situação de cada uma, abrindo o debate para que mais pessoas – e, inclusive, o poder público – possam colaborar com o trabalho de recuperação de dependentes químicos.
João da Luz destacou a necessidade de se criar uma rede de apoio, integrando todos aqueles que atuam na recuperação das pessoas. “Temos o poder público envolvido, temos médicos envolvidos, temos psicólogos, assistentes sociais, psicopedagogos, pastores e padres e voluntários que dispõem o tempo para servir e ajudar”, lembrou o vereador, destacando o papel das igrejas nesse trabalho.
Para ele, a criação da data é um marco importante para destacar aqueles que fazem esse trabalho na cidade. João da Luz citou o projeto Aldeia da Paz, cujos coordenadores estavam acompanhando a sessão, como exemplo de comunidade terapêutica que é referência no resgate de pessoas com problemas com entorpecentes.
João da Luz diz que a data leva o nome de Antônio Clécio Pereira porque ele foi um dos percussores na cidade no que diz respeito à reabilitação de pessoas via comunidade terapêutica. “Ele já foi dependente químico, descobriu o ministério pastoral após essa experiência com drogas e abraçou o ativismo na área do tratamento”.
“Assim, fazendo jus a todos os ensinamentos deixados por este inspirador de transformação e recomeços, que entendo cabível essa homenagem”, destacou João da Luz. Para ele, é importante que a comunidade terapêutica seja tratada não apenas como algo fundamental para a saúde pública, mas também por sua “primordial relevância frente à dignidade humana do dependente químico”.