Antônio Gomide repercute liderança de ex-presidente Lula na pesquisa Datafolha

O vereador Antônio Gomide (PT) repercutiu na tribuna, nesta segunda-feira (11.jun), pesquisa Datafolha divulgada no final de semana pelo jornal Folha de S. Paulo, que mostra liderança do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) na corrida ao Palácio do Planalto.

Segundo Gomide, o mesmo sentimento levantado nacionalmente pelo instituto de pesquisa se repete localmente. “É o que a gente está ouvindo lá na ponta, nos bairros”, frisou. O vereador lembrou que a liderança de Lula acontece mesmo com o ex-presidente preso em Curitiba e a divulgação de um “turbilhão de informações” contra ele.

Gomide disse ainda que a leitura do povo é diferente do que se tem visto na televisão. “Acharam que rasgando a Constituição e tirando a presidente Dilma [do cargo], elegeriam o candidato deles, mas o povo não engoliu as mentiras da Rede Globo e da Lava Jato”, discursou.

O vereador afirmou que Lula só está preso por uma interpretação do STF, que colocou o ex-presidente na cadeia apesar de seu processo na Justiça só ter transitado em duas instâncias, quando a Constituição determina o trânsito em quatro instâncias.

“A pesquisa demonstra que o presidente Lula, mesmo sendo injustamente preso, influencia 47% do povo brasileiro, no sentido de indicar um candidato. Isso não é pouco, isso se chama liderança popular. Qual outro agente político do mundo que pode definir uma eleição desta forma?”, argumentou o vereador.

Antônio Gomide também falou da rejeição ao presidente Michel Temer (MDB), aferida na pesquisa, que atingiu a marca de 82%. Segundo ele, esse mesmo sentimento nacional pode ser conferido nos bairros, em uma reunião pequena com moradores, por exemplo.

O Datafolha aponta Lula com 30% das intenções de voto. O deputado Jair Bolsonaro (PSL), tem 19%, seguido da ex-senadora Marina Silva (Rede), com 15% das intenções de voto. O ex-ministro Ciro Gomes (PDT) oscila entre 10% e 11%, e o ex-governador Geraldo Alckmin (PSDB) tem 7%.

Foram feitas 2.824 entrevistas entre 6 e 7 de junho, em 174 municípios. A margem de erro é de 2 pontos percentuais para mais ou para menos.