Andreia Rezende informa que Governo Estadual sancionou lei semelhante sobre proteção à mulher

por Orisvaldo Pires publicado 11/05/2021 15h08, última modificação 11/05/2021 15h08
A vereadora Andreia Rezende (SD), primeira secretária da Mesa Diretora, repercutiu na sessão ordinária desta terça-feira (11.mai) que o governador Ronaldo Caiado (DEM) sancionou lei semelhante à que aprovou na Câmara de Anápolis que cria o programa Sinal Vermelho. Um código que as mulheres podem usar, em qualquer ambiente, para denunciar prática de agressão.
Andreia Rezende informa que Governo Estadual sancionou lei semelhante sobre proteção à mulher

Andreia Rezende informa que Governo Estadual sancionou lei semelhante sobre proteção à mulher

Andreia Rezende, entretanto, revelou que o projeto de sua iniciativa é mais amplo que o implementado pelo Governo Estadual. Segundo ela, além de repartições públicas, a lei municipal contempla locais privados de uso público, como bares, restaurantes, farmácias, instituições de ensino, entre outros. A vereadora lamentou que as estatísticas revelam que Goiás é o segundo estado brasileiro com mais registros de violência contra a mulher.

Além da produção de políticas públicas a curto prazo para auxiliar as mulheres vítimas de violência, Andreia Rezende lembrou que a lei traz outra importante discussão: a conscientização da sociedade. “As leis são relevantes, mas a conscientização é tão importante quanto”, avaliou. Segundo ela, quando é colocado o código, o tema violência contra a mulher passa a ser discutido nos ambientes e as pessoas que sofrem violência “percebem que não estão sozinhas”.

Andreia Rezende destacou as políticas públicas em defesa da mulher elaboradas no âmbito do município e convidou a sociedade a se envolver nessa discussão. “A denúncia feita pela mulher precisa ser validada. A violência é sistêmica, é preciso uma rede de segurança para quebrar esse ciclo”, concluiu.

Repercussão – O vereador José Fernandes (PSB), que também é médico legista, revelou que, no Instituto Médico Legal (IML), em todas as semanas examina mulheres, crianças, deficientes e idosos agredidos, na maioria das vezes por questões banais. “Há um caso em que o homem agrediu a esposa com soco na barriga e uma filha de três anos porque queria o controle da TV. Estava alcoolizado”, informou.

(Foto: Ismael Vieira / Diretoria de Comunicação e TV Câmara)

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