Andreia Rezende fala sobre políticas públicas para efetivar leis de proteção às mulheres
"As colegas vereadoras falaram sobre sororidade, empatia e capacidade que temos de desempenhar várias funções. E eu cito aqui que todas nós temos direito a vida. Queremos viver", pontuou.
"Lamentamos profundamente quando temos estatísticas, trazidas pelo colega professor Marcos Carvalho, que mostram que 76% das mulheres já sofreram algum tipo de abuso na vida. Que a cada 8 minutos uma mulher é agredida no Brasil", disse.
Sobre o direito a vida, a vereadora Andreia continuou que "o ciclo da violência passa por vários aspectos, e um dos principais deles é a questão da vulnerabilidade financeira".
Andreia citou que Anápolis é uma das poucas cidades que oferecem acolhimento para mulheres vítimas de violência que precisam se afastar dos seus agressores para garantir direito a vida. Uma casa de acolhimento com essa finalidade específica.
"A Lei Maria da Penha funciona, mas tem que ser feita de forma articulada. Temos e precisamos ter políticas públicas que alcancem a finalidade da lei. Como exemplo, trago a importância de priorizar as mulheres nos programas habitacionais dos governos. Oferecer moradias para mulheres que não tem onde morar, onde criar os seus filhos", frisou.
Assim a vereadora disse que as políticas públicas de proteção às mulheres precisam avançar para garantir o direito a vida. "Avançamos, mas a luta é contínua, porque precisamos e temos que ir além".
Nesse sentido Andreia pediu apoio dos colegas e mandato na análise e aprovação de seu projeto de lei, lido e encaminhado às sessões permanentes da Casa que dispõe sobre a prioridade da mulher, vítima de violência doméstica familiar, na aquisição de imóveis construídos pelos programas habitacionais do Município.