Alfredo Landim lamenta veto sobre projeto de atualização de carteira de vacinação de alunos
Alfredo Landim lamenta veto sobre projeto de atualização de carteira de vacinação de alunos (Foto: Ismael Vieira)
O vereador Alfredo Landin (PT), disse na tribuna do plenário que lamenta o veto do Executivo em relação seu projeto de lei que trata sobre a obrigatoriedade da exigência de manter a carteira de vacinação do aluno atualizada no ato da matrícula nas escolas municipais e em creches conveniadas.
A matéria do petista foi aprovada pela Câmara Municipal mas foi devolvida ao Legislativo com veto total do prefeito Roberto Naves (PP).
Landim explicou que seu objetivo era garantir que pais e responsáveis garantissem a vacinação das crianças e colaborassem para impedir a volta de doenças erradicadas do Brasil como sarampo, caxumba, poliomielite.
“A proposta dava um prazo para que os pais atualizassem as carteiras de vacinação dos filhos”, frisou.
O vereador declarou ainda que “percebemos que os projetos da oposição são frequentemente vetados pelo Executivo. Recentemente teve o da professora Geli que trata da qualificação dos profissionais que atendem alunos autistas e ainda um do colega Lisieux, que defendia que os pacientes que tem convênio de saúde definissem qual unidade gostariam de ser levados quando buscassem suporte no Samu”, lembrou.
Ao lamentar o veto do Executivo a sua proposta, Alfredo Landim disse ainda que “o Poder Legislativo tem que ser independente e aprovar o que que é bom para cidade”.
Coronavírus
Ainda em seu pronunciamento o vereador do PT criticou a conduta do presidente Jair Bolsonaro (PSL), em relação a pandemia do novo Coronavírus. Segundo ele, enquanto autoridades em saúde, incluindo a OMS, defendem o isolamento da população, o presidente Bolsonaro age ao contrário.
“No início da semana passada o Brasil tinha 300 mortes, hoje são 1.300. O isolamento está dando certo nos locais onde a medida foi tomada. Governadores e prefeitos do nosso País têm se mantido firmes com essa decisão, mas o presidente, que acredita ser o único certo do Brasil, é contra a ação. Ele prefere ter uma boa economia mesmo que custe mortes. É o que eu tenho percebido", terminou