Alfredo Landim lamenta veto sobre projeto de atualização de carteira de vacinação de alunos

por fernanda — publicado 13/04/2020 10h55, última modificação 13/04/2020 10h57
Alfredo Landim lamenta veto sobre projeto de atualização de carteira de vacinação de alunos

Alfredo Landim lamenta veto sobre projeto de atualização de carteira de vacinação de alunos (Foto: Ismael Vieira)

O vereador Alfredo Landin (PT), disse na tribuna do plenário que lamenta o veto do Executivo em relação seu projeto de lei que trata sobre a obrigatoriedade da exigência de manter a carteira de vacinação do aluno atualizada no ato da matrícula nas escolas municipais e em creches conveniadas.

A matéria do petista foi aprovada pela Câmara Municipal mas foi devolvida ao Legislativo com veto total do prefeito Roberto Naves (PP).

Landim explicou que seu objetivo era garantir que pais e responsáveis garantissem a vacinação das crianças e colaborassem para impedir a volta de doenças erradicadas do Brasil como sarampo, caxumba, poliomielite.

“A proposta dava um prazo para que os pais atualizassem as carteiras de vacinação dos filhos”, frisou.

O vereador declarou ainda que “percebemos que os projetos da oposição são frequentemente vetados pelo Executivo. Recentemente teve o da professora Geli que trata da qualificação dos profissionais que atendem alunos autistas e ainda um do colega Lisieux, que defendia que os pacientes que tem convênio de saúde definissem qual unidade gostariam de ser levados quando buscassem suporte no Samu”, lembrou.

Ao lamentar o veto do Executivo a sua proposta, Alfredo Landim disse ainda que “o Poder Legislativo tem que ser independente e aprovar o que que é bom para cidade”.

Coronavírus

Ainda em seu pronunciamento o vereador do PT criticou a conduta do presidente Jair Bolsonaro (PSL), em relação a pandemia do novo Coronavírus. Segundo ele, enquanto autoridades em saúde, incluindo a OMS, defendem o isolamento da população, o presidente Bolsonaro age ao contrário.

“No início da semana passada o Brasil tinha 300 mortes, hoje são 1.300. O isolamento está dando certo nos locais onde a medida foi tomada. Governadores e prefeitos do nosso País têm se mantido firmes com essa decisão, mas o presidente, que acredita ser o único certo do Brasil, é contra a ação. Ele prefere ter uma boa economia mesmo que custe mortes. É o que eu tenho percebido", terminou

registrado em: ,