Landim frisa que governantes falam em investimentos, mas falta de água persiste
O vereador Alfredo Landim (PT) disse na tribuna, nesta quarta-feira (18.set), que há 25 anos mora em Anápolis e durante todo esse período a cidade sofreu com a falta de água no período de estiagem, entre agosto e final de outubro.
“Eles [governantes] falam que investem no sistema, mas sempre falta água e as justificativa são as mais variadas”, prosseguiu.
Landim lembrou que a Saneago tem contrato com a cidade até 2023, e que a proposta da estatal para a renovação é de uma concessão até 2039. “Imagine seguirmos com uma empresa que leva da nossa cidade quase R$ 12 milhões por mês, e que não atende as necessidades de abastecimento?”, argumentou.
O vereador disse que na eleição passada, uma das bandeiras do prefeito era a municipalização da água e o “povo acreditou nisso, uma proposta muito boa”. “Eu não sei porque acabou esse assunto”, completou.
Landim reforçou seu entendimento de que o município não teria vantagens em uma renovação de contrato com uma empresa que não presta um bom serviço. Também disse que o objetivo do governo municipal era fazer com que chegasse ao fim o problema da falta de água.
O vereador falou sobre a obra de transposição do Capivari para o Piancó, "inaugurada com festa", mas que não fez com que o problema das torneiras secas chegasse ao fim. “Então tem que pensar muito antes de acreditar que vão acabar com a falta de água”.
Segundo ele, a Saneago alegou falta de água nas últimas semanas devido a quedas de energia. “Levantei o preço do gerador mais caro do Brasil, R$ 350 mil. Por que não coloca na estação de captação da água, ao invés de bomba elétrica?”, questionou.
Landim disse ainda que fazia um apelo ao prefeito, que não acabasse com o contrato, mas que cobrasse da Saneago a sua vigência. “Em Luziânia fizeram seis represas e não falta água. Em Anápolis tem uma cacimba no Piancó para trazer água para toda a cidade”, concluiu.