Alfredo Landim diz que após quatro meses, reestruturação da saúde ainda não deu resultados
O vereador Alfredo Landim (PT) criticou a reestruturação da saúde pública de Anápolis proposta pela equipe do prefeito Roberto Naves (PTB). Segundo o petista, quatro meses após ser colocada em prática, a população afirma que ainda não viu resultados positivos.
“Eu não falo por mim. Fui procurar o povo. Não é especulação e nem palanque político”, justificou seu posicionamento.
Landim disse que o Cais do Jardim Progresso está fechado sem qualquer obra iniciada no local. Segundo ele, para a cidade seria ótimo ter uma nova UPA na região norte, mas “sabemos que para idealizar uma UPA, o processo é longo. Não se tem projeto para viabilizar a construção que demandará, além da contrapartida do município, verba federal”, destacou.
O petista apontou que o Cais Mulher foi fechado e os atendimentos que eram realizados no local foram transferidos para o Cais Abadia Lopes, no Jardim Calixto. “As condições de atendimento no novo espaço são vergonhosas, acontecem de forma precária e inadequada. Não tem consultórios especializados, tudo é improvisado”, criticou o vereador do PT acrescentando que as obras do centro pediátrico também estão paradas.
Alfredo Landim continuou afirmando que muitos PSF estão sem geladeiras e vacinas, além de insumos e até impressoras. Segundo ele, o único que funciona a contento é o da Vila União.
“O PSF da Vila São Joaquim. Quem não conhece precisa ir visitar o espaço. A estrutura da unidade é ótima, mas foi reduzida para funcionamento de um Banco de Leite”, mostrou o parlamentar reclamando que tem pacientes que chegam na UPA da Vila Esperança e demora até seis horas para conseguir atendimento.
O petista disse que tem um abaixo assinado com mais de mil assinaturas recolhidas em apenas três dias solicitando a volta do atendimento 24 horas no Cais Abadia Lopes.
Por fim, o vereador pediu que a Comissão de Saúde da Câmara Municipal esteja atenta as últimas licitações da saúde que foram publicadas no Diário Oficial na semana passada.
“Médicos anestesistas foram credenciados a preço de ouro. Meio milhão para cada contratado por ano. Tem também a questão de uma Lavanderia. Mais de R$ 5 milhões no contrato. Lembrando que na UPA tem uma lavanderia com 10 funcionários que tem capacidade para lavar as peças de todas unidades de saúde do município”, finalizou.