Alfredo Landim critica Enel e Saneago por falhas constantes na prestação de serviços em Anápolis
Segundo ele, as quedas de energia queimam eletrodomésticos e aparelhos eletrônicos, mas nem sempre o consumidor é ressarcido pela companhia responsável pela distribuição de energia elétrica.
Já quanto à Saneago, Landim disse que é inconcebível que na falta de energia elétrica a estação de tratamento fique sem condições de bombear água, gerando o desabastecimento. Ele disse que o preço de um gerador de energia movido a óleo diesel é de R$ 348 mil – um custo baixo para uma empresa que só em Anápolis arrecada R$ 12 milhões.
Landim ressaltou que mesmo com todos esses problemas, a Saneago quer que a Prefeitura de Anápolis assine um novo contrato com ela, antes mesmo do atual vencer.
O vereador contou que acompanha o caso de um moradora da sua região, que faz uma análise mensal do próprio consumo de água. “Ele gasta uma média de 25 a 30 metros cúbicos de água por mês. Nesse mês, apesar de todos os dias sem abastecimento, o consumo dessa pessoa foi de 28 metros cúbicos e a conta subiu 70%”, contou.
Segundo Landim, esse consumo alto em época de falta de água se deve ao fato de os hidrômetros contabilizarem ar. “Esse valor é pelo ar que passa no hidrômetro e a Saneago nem quer tomar conhecimento. Não tem o mínimo de consideração com a população”, completou.