“Dia da mulher é para refletir sobre a desigualdade sofrida pelas mulheres”

por geovana — publicado 08/03/2021 08h05, última modificação 08/03/2021 08h05
“Dia da mulher é para refletir sobre a desigualdade sofrida pelas mulheres”

“Dia da mulher é para refletir sobre a desigualdade sofrida pelas mulheres”

Em um espaço majoritariamente masculino, Thaís Souza consolidou sua participação na política anapolina.

Engajada na causa animal, sua luta por essa bandeira é pioneira no legislativo anapolino. É a idealizadora do primeiro castramóvel do estado de Goiás, projeto que inspira outras cidades no Brasil.

Em seu segundo mandato, a vereadora batalha por políticas públicas de defesa e valorização das mulheres.

Thaís acredita que as conquistas femininas merecem ser comemoradas, mas ainda há questões preocupantes a serem vencidas, como o aumento da violência contra a mulher e o feminicídio.

Neste 8 de março, Dia Internacional da Mulher, Thais Souza faz uma reflexão sobre as mulheres e seu papel na política.

Qual a importância da participação da mulher na política?

A importância da mulher na política se faz através de uma ética criativa. Mais mulheres no poder significa trazer mais perspectivas, ampliando agendas, mudanças, renovação e transformação. A mulher pode ocupar espaços aonde ela quiser estar.

A Câmara tem a maior bancada feminina de sua história. Que avanços isso pode trazer para as ações voltadas às mulheres anapolinas?

Hoje Anápolis tem uma bancada feminina histórica. As atitudes que precisamos trabalhar são políticas públicas eficientes, conscientização junto aos meios de comunicação e à sociedade em geral. Também precisamos criar órgãos específicos no combate a esse tipo de violência, fortalecendo assim o atendimento prioritário às vítimas de violência. Tanto na prevenção quanto na repreensão.

 Neste dia 8 de março as mulheres têm motivos para comemorar?  Em que campo é necessário avançar?

O dia 8 de março é um dia para reflexão a respeito de toda a desigualdade e a violência que as mulheres sofrem no Brasil e no mundo. É um momento para combater o silenciamento que existe e que normaliza a desigualdade e as violências sofridas pelas mulheres, além de ser um momento para repensar atitudes e tentar construir uma sociedade sem desigualdade e preconceito de gênero.

Foto: Assessoria

Edição: Marcos Vieira

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