Thaís defende projeto que proíbe veículos movidos a tração animal

por marcos — publicado 20/11/2017 16h43, última modificação 20/11/2017 16h43

A vereadora Thaís Souza (PSL) falou na tribuna, nesta segunda-feira (20.nov), sobre críticas feitas em rádios da cidade ao seu projeto de lei, que proíbe a utilização de veículos de tração animal em Anápolis. Para ela, o profissional da imprensa precisa ter responsabilidade à frente do microfone e emitir opiniões construtivas.

A matéria deu entrada nesta segunda-feira, segue para as comissões para depois ser apreciada em plenário.

Thaís disse que é voluntária da causa animal desde os 17 anos e seu projeto foi bastante estudado antes de ser apresentado na Casa. A vereadora ressaltou que apesar de afirmarem o contrário, ela sabe sim a quantidade de carroceiros atuando na cidade. “São cerca de cem. Inclusive, fiquei surpresa com esse número”.

A vereadora informou que diversas capitais brasileiras proíbem o uso de tração animal, bem como a grande maioria das cidades do interior de São Paulo. Anápolis, segundo ela, é um dos poucos municípios que ainda permite o uso de animais nessas situações.

Thaís Souza chamou a atenção também para os maus tratos sofridos por cavalos em Anápolis. “Tivemos quatro abandonados em via pública só esse ano”, comentou. Ela ressaltou que um projeto veterinário que trata gratuitamente desses animais de carga só recebeu dois para consulta neste ano, exemplificando o desinteresse dos donos em cuidar dos seus bichos.

A vereadora reafirmou sua bandeira de luta, que é a causa animal e a defesa do meio ambiente, mas disse que nem por isso deixa de focar na sociedade. Thaís citou emenda ao orçamento de sua autoria pedindo a reforma da unidade de saúde do Victor Braga. Sobre os carroceiros, ela ressaltou que pensa sim naqueles que usam as carroças para uma atividade financeira.

Thaís disse ainda que acha lamentável o jornalista que critica quem faz trabalho voluntário. “Acho no mínimo, para não dizer outra palavra, deselegante”. Ela defendeu o direito de cada vereador trabalhar suas bandeiras de luta e, ao finalizar, disse que estava indignada pelas críticas infundadas.

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