Professora Geli Sanches lembra celebração do Dia Internacional da Síndrome de Down

por fernanda — publicado 21/03/2018 14h47, última modificação 21/03/2018 14h47
Professora Geli Sanches lembra celebração do Dia Internacional da Síndrome de Down

Professora Geli Sanches lembra celebração do Dia Internacional da Síndrome de Down

A vereadora professora Geli Sanches (PT), lembrou que nesta quarta-feira (21.mar) é celebrado o Dia Internacional da Síndrome de Down. Em discurso no grande expediente, a professora explicou o porque da escolha do dia 21 de março para lembrar a data.

“Não foi aleatório. O Dia Internacional da Síndrome de Down foi criado para dar voz e visibilidade as pessoas que nasceram com o cromossomo 21 em trio, e não em par, e também para defender o direito à inclusão em todas as esferas da sociedade, em igualdade de condições com os demais”, ressaltou a professora.

Geli Sanches aproveitou para parabenizar o trabalho diferenciado realizado por duas instituições em Anápolis que trabalham com pessoas com síndrome de Down. “A Apae e também a Casa Joana. Um suporte importante e especializado no suporte a essas pessoas”, comentou.

Nacional

A vereadora falou ainda sobre a polêmica que começou nas redes sociais envolvendo a primeira professora com síndrome de Down do Brasil, Débora Seabra que atua como auxiliar em uma escola em Natal (RN). Débora foi discriminada por uma desembargadora do Rio de Janeiro, Marília Castro Neves . Agora a polêmica virou notícia nacional e motivo de indignação em todo Brasil.

Geli Sanches contou que a desembargadora Marília questionou em seu perfil no Face Book, o que professores com síndrome de Down podem ensinar alguém. Em resposta, também pela rede social, a professora Débora redigiu uma carta a mão onde disse  que “não quero bater boca com você, Só quero dizer que tenho síndrome de Down e sou professora auxiliar de crianças em uma escola de Natal (RN)”.

A vereadora do PT continuou a ler a carta da professora com Down. “Eu ensino muitas coisas para as crianças. A principal é que elas sejam educadas, tenham respeito pelas outras, aceitem as diferenças de cada uma, ajudem a quem precisa mais. O que acho mais importante de tudo isso é ensinar a incluir as crianças em todo mundo para acabar com o preconceito porque é crime. Quem discrimina é criminoso”.

Geli Sanches finalizou seu posicionamento defendendo que Débora Seabra representa o respeito que deve ser destinado a todas as pessoas independente de qualquer condição. “Nosso direito vai até onde começa o do outro”.

Moção

Por fim, professora Geli Sanches disse que apresentou uma moção de apelo para que o secretário municipal de Educação Alex Martins, volte atrás em sua decisão de retirar o transporte escolar que leva professores até as escolas de difícil acesso mais afastadas do centro da cidade. “A exemplo cito aqui a suspensão do serviço para professores da escola que fica no Setor Esperança, localizado ali na saída do Daia, depois do Industrial. Peço por favor, não tire esse transporte dos professores. Eu defendo a categoria, defendo a inclusão, defendo a educação, sou professora e amo o chão das escolas”, concluiu.