Gomide diz que Prefeitura não está prepara para o debate da coleta de resíduos infectantes

por fernanda — publicado 22/11/2017 14h35, última modificação 22/11/2017 14h54

O vereador Antônio Gomide (PT), disse na tribuna do plenário, durante a sessão ordinária desta quarta-feira (22 nov), que a Prefeitura de Anápolis não está preparada para debater a mudança no serviço de coleta de resíduos infectantes produzidos por hospitais, laboratórios, clínicas médicas, odontológicas e similares, drogarias e outros estabelecimentos que produzem lixo biológico, que a partir do dia 1º de dezembro deixa de ser responsabilidade do Executivo.

O petista disse que sua opinião foi confirmada na sessão ordinária de terça-feira (21.nov), que contou com a presença do secretário municipal de Meio Ambiente, Daniel Fortes, o procurador do município, Leonardo Pedroso e o diretor de Limpeza Urbana Antônio El Zayek. A convite do vereador Jakson Charles (PSB), eles estiveram no plenário explicando os motivos e as providências tomadas pela gestão para adequação da mudança.

De acordo com Gomide a Prefeitura não fez o cadastro da quantidade de estabelecimentos da área de saúde que seriam atingidos com a norma antes de tomar qualquer decisão.Segundo o vereador, existe apenas um levantamento que aponta no máximo 350 estabelecimentos notificados da cidade “quando a destinação final desses resíduos da área de saúde vai atingir mais de 1300 estabelecimentos. Se a Prefeitura não preparou, ela não pode cobrar do cidadão”, destacou.

Para o vereador, o Executivo precisa reconhecer o erro e entender que a Câmara Municipal estava correta quando fez o alerta sobre a inviabilidade da mudança na coleta desses resíduos no momento. “Não tem decisão judicial mandando que no dia 1o de dezembro as áreas comerciais na área de saúde comecem a fazer o recolhimento. Existe um alerta do Ministério Público. Esse serviço é feito pela Prefeitura há 30 anos e serve para levar segurança e a uniformidade da saúde pública do município”.

O vereador reforçou ainda sua preocupação com a questão da destinação inadequada desses resíduos. “Não adianta um produtor de lixo (infectante) fazer o descarte correto e o outro não. O serviço é essencial, questão de calamidade de epidemia”, concluiu.

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